Abra as cortinas, desvendando esse véu de medo em nossos rostos. Acenda uma vela, como um sinal de luz quando tudo já está afastado e perdido demais.
Sento ao seu lado e vejo em seus olhos aquele meu reflexo um pouco ofuscado. Sou eu que vivo em seus sonhos e que mostrando a imagem reconhecida pelo cérebro, me mostra entre seu castanho.
E é você que na mesma dúvida, se enxerga em meu sorriso esboçado e em meus braços apesar de recuados prontos para envolvê-lo.
Vai ver não exista uma tampa para cada balaio, mas sim rolos de lã que se entrelaçam de maneira tão forte que é difícil dizer quem começou o nó e quando este vai terminar.
Talvez hoje com minha ansiedade atenuante eu pense que costuramos tantos retalhos, resistimos a tantas agulhadas sem destreza que me ponho a terminar essa costura.
Existem seus fios, meus fios, e nós unindo-nos. Feitos em meio à confusão e paixão.
E nessa hora os lábios não conseguem emitir as palavras internas, falar o sentir limitaria demais. Deixe ser, deixe vir os pensamentos e sentimentos entre nossa companhia mútua.
Depois de passar vários dias se esforçando e resolvendo todos os problemas que ficam no cotidiano. A mente cansa um pouco e pensa naquele porto, ah e nessa hora que reconhecemos nosso ponto de desembarque e embarque.
Flutuamos, navegamos em incertezas e ilusões e jogamos a âncora em um mesmo ponto.
Em um ponto talvez sem muitas saídas, naquele ponto em que unimos nossas reticências.
Texto apaixonante flor, Eu sempre sou a favor do amor, das declarações, da lua, das estrelas...hahahaha.
ResponderExcluirAdorei!
Beijos
Nossa, que coisa linda! Quanta poesia e ternura!
ResponderExcluirAdorei mais uma vez!
Você poderia fazer um texto do dragon ball.Piccolo Daimon.Parabéns pelos textos
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